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LETRINHAS DO RDB

Bate papo com Oswaldo Maçaneiro

  • Arquivo Caxias Futebol Clube - Oswaldo Maçaneiro (à direita) sendo homenageado por Norberto Gottschalk

As oportunidades devem ser aproveitadas quando aparecem. São momentos únicos. E foi assim que tive a chance de conversar com o emblemático massagista Oswaldo Maçaneiro, o verdadeiro massagista da camisa branca com M maiúsculo no peito. Num final de tarde, ele chegou na recepção de A Notícia, na rua Caçador, para conversar com o colunista Maceió. Ainda atarefado com as últimas notas para a coluna Informal, recebi a incumbência de Maceió para "fazer sala" até que pudesse atender o visitante da melhor forma possível.

Por alguns minutos, a conversa única com este importante nome do futebol catarinense, atuando no Caxias, aparecendo com sua camisa branca e o boné, foi das mais proveitosas. Só assim para tirar dúvidas, ouvir suas histórias e o que conviveu em seu tempo de massagista no Gualicho e de em Curitiba no Palestra Itália e no Ferroviário, depois Colorado. Na época, Maçaneiro já estava em sua merecida aposentadoria no balneário de Barra Velha.

Em cada uma destas conversas estava mais para ouvinte do que verdadeiramente para falar. Nestes casos, os ouvidos ajudam muito para aprender. Era a chance de colocar em prática a frase de meu pai: "Dê ouvidos para quem tenha coisas boas e úteis para falar". Nos telefonemas quase semanais de Ginali (Gilberto Navarro Lins) estava a chance de colocar na prática esta teoria.

Ginali fez história no jornalismo joinvilense nos anos 1950. Mudou-se para Curitiba e nunca perdeu o vínculo com Joinville, precisando para isso utilizar do interurbano para ficar atualizado. Nas muitas vezes que tentava contato com Maceió era para externar a preocupação com as derrotas do JEC. As vozes se calaram. Ficaram as lembranças de quem nos ensinou a respeitar o passado.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

ROBERTO DIAS BORBA Joinvilense - jornalista. Filho de João Sotero Dias de Borba e Veronica Ida Borba. Casado com Vilma Ramos Borba. Pai de Ubiratan, Paulo César e Rubens. Nasci, me criei e conheci o esporte no bairro Glória - em Joinville. Três minutos, três gols era o lema do Leão do Alto da rua 15 - o Glória de tanta tradição, história e craques da bola. A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O rádio entrou no meu currículo em 1991, iniciando na Difusora AM 1480, e, depois, também na Globo (atual Clube) AM 1590. Em televisão, foram algumas intervenções nos campeonatos catarinenses de 1995 e 1996, pela RBSTV (atual NSC) e ainda no canal por assinatura TV da Cidade. O esporte faz parte de minha vida desde antes do nascimento e sigo nesta caminhada até os dias atuais.





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